terça-feira, 29 de setembro de 2015

China transporta contingente militar e armas para Síria

Por CdB em setembro 27, 2015

Por Redação, com agências internacionais – de Latakia, Síria
Um contingente militar da República Popular da China, a caminho de Latakia, na Síria, é esperado a qualquer momento para o desembarque em portos da região. Outro navio chinês de transporte, com carga militar, também foi avistado na 3ª-feira pela manhã, cruzando o canal de Suez, segundo o diário árabe Al Masdar News.

A China tem uma das maiores e mais bem equipadas forças navais do mundo
Informações sobre especialistas militares chineses a caminho de Tartus foram confirmadas pelo comandante do Exército Sírio. A matéria conclui que Moscou criará, na Síria, uma coalizão antiterror que será versão alternativa da aliança que os EUA formaram para abastecer e armar os terroristas do ISIS.
A entrada da China na luta pela Síria será importante acréscimo à declaração de hoje, do Ministério de Relações Exteriores do Irã. Em conferência de imprensa com RT, o vice-ministro de Relações Exteriores do Irã Hossein Amir Abdollahian declarou que o Irã se integrará à coalizão organizada pela Rússia, para combater contra o ISIS. Significativamente, Amir não falou de uma “aliança”, mas de se criar ampla coalizão militar.
— Consideramos bem-vinda a proposta do presidente russo para o estabelecimento de uma frente comum na luta contra o terrorismo, e estamos prontos para a iniciativa de operações conjuntas e cooperação – disse o vice-ministro iraniano de Relações Exteriores.
Que Rússia e Irã combaterão juntos contra os terroristas, fontes russas já anunciavam há uma semana. E a chegada da China para contribuir como mais uma força no grupo de apoio é mais do que se poderia ter imaginado. A presença da coalizão internacional altera a favor de Moscou o equilíbrio de poder – deixando livres as mãos russas para ação militar direta no Oriente Médio, com apoio do Irã. Na nova situação geopolítica, a Rússia volta a se integrar ao Oriente Médio.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Fragmentos de ossos encontrados indicam que Terra foi habitada por gigantes

Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo Notícias – 04/09/2015



Há mais de um milhão de anos a Terra foi habitada por gigantes. E não, não se trata de uma espécie totalmente desconhecida e que desapareceu. Trata-se de uma fase da evolução do ser humano que até hoje não havia sido descoberta.

Tudo começou com o surgimento de um osso de dedo mindinho datado de 1,85 milhão de anos atrás. É a descoberta mais antiga relacionada à mão humana e poderá mudar de vez tudo o que conhecemos sobre a evolução do ser humano desde seu surgimento.

Encontrado na Tanzânia, o osso fez com que cientistas voltassem a pesquisar evolução. O país é tido como um dos berços da humanidade e teria sido abrigo desses seres gigantescos. Caso a proporcionalidade seja exata, os gigantes em questão seriam seres com aproximadamente três metros.


A grande dúvida dos cientistas, agora, é sobre a fase da evolução na qual o ser humano tinha esse tamanho. Para eles, é crucial saber como e quando o homem deixou de viver em árvores para se estabelecer no chão por meio de caçadas. 

“Nossa descoberta não nos mostra só que essa criatura tinha uma mão com o formato moderno, como conhecemos. Mostra também uma importante parte da evolução na qual o homem talvez tenha atingido sua maior estatura”, afirma o cientista Manuel Dominguez-Rodrigo ao Daily Mail.


A descoberta, porém, não transforma a história de maneira definitiva. Por se tratar de apenas uma evidência, será melhor estudada até que se chegue a conclusões melhores. As pesquisas continuam focadas na África, tendo em vista que o continente é tido como primeiro local habitado pelo homem após seu surgimento.


Mais uma vez, A BÍBLIA TINHA RAZÃO, pois afirma:

“Ora, naquele tempo havia gigantes na Terra...” – Gên. 6:4(ARA)

E essa afirmação é feita logo no livro das origens, o Gênesis.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Cura para o câncer pode estar no veneno da vespa brasileira

Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo Notícias – 03/09/2015

Já foi picado por uma vespa “paulistinha”, típica de região sudeste do Brasil? Pois é capaz que você esteja se prevenindo de algum tipo de câncer ao sentir aquele ferrão bastante dolorido, seguido de inchaço. Conhecida também como “marimbondo”, a vespa Polybia paulista pode ter em seu veneno uma toxina que destrói as células cancerígenas.


Conhecida também como 'marimbondo', a 'paulistinha' tem a toxina MP1 no seu veneno. (CC/Flickr)
De acordo com um grupo de pesquisadores brasileiros e britânicos – da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de Leeds, respectivamente – a toxina MP1 abre buracos somente nas células com atividade cancerosa, deixando as saudáveis intáctas.
Paul Beales, da universidade inglesa, explica que a MP1 é extremamente seletiva e interage com os lipídios (moléculas de gordura), literalmente furando a membrana da célula e permitindo que outras moléculas essenciais escapem.
“Terapias contra o câncer que atacam a composição de lipídios da membrana da célula seriam uma classe inteiramente nova de drogas antitumorais”, disse Beales em declaração divulgada pela Agência Estado.
“Isso poderia ser de grande utilidade no desenvolvimento de novas terapias combinadas, que utilizam várias drogas simultaneamente para tratar o câncer, atacando diferentes partes da célula cancerosa ao mesmo tempo,” acrescenta o cientista britânico.
De acordo com o co-idealizador João Ruggiero Neto, do Departamento de Física da Unesp em São José do Rio Preto (SP), a descoberta é crédito do professor e pesquisador Mário Sérgio Palma, da Unesp de Rio Claro (SP).
“Os peptídeos de todos os venenos são geralmente citotóxicos [tóxico às células], mas não o MP1, que tem uma poderosa atividade bactericida”, complementa Ruggiero Neto sobre sua pesquisa. “Tanto a ação bactericida quanto a antitumoral estão relacionadas à capacidade desse peptídeo de induzir filtrações nas células ao abrir os poros ou fissuras em sua membrana.”
Pelo fato de o MP1 ser catiônico (ou seja, tem carga positiva) e tanto as bactérias quanto as membranas das células cancerígenas terem lipídios aniônicos (carga negativa), a atração eletrostática é o motivo dessa importante seletividade. O próximo passo dos cientistas, financiados pelo Governo Federal e pela Comissão Europeia, é testar a toxina presente no veneno das vespas com outros tipos de células e, posteriormente, em animais.

Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/cura-para-o-c%C3%A2ncer-pode-estar-no-veneno-da-vespa-brasileira-144705842.html

terça-feira, 1 de setembro de 2015



Refugiada conta como é a vida no mercado de escravas do Estado Islâmico


Por Por Michel MOUTOT | AFP – 01/09/2015




Sequestradas, agredidas, vendidas e estupradas: o grupo Estado Islâmico (EI) tem no Iraque um "mercado de escravas", nos quais as mulheres das minorias, como as yazidis ou as cristãs, são vendidas para servir de escravas sexuais, contou à AFP uma jovem que conseguiu escapar desse inferno.
No livro "Escravas do Daech" (nome do EI em árabe), que foi lançado na última sexta-feira, na França, Jinan, uma curda de 18 anos, conta como foram seus três meses de cativeiro no Iraque, em 2014, nas mãos dos jihadistas, e como conseguiu fugir uma noite roubando umas chaves.
Depois de ficar presa em vários lugares, entre eles um cárcere em Masul, Jinan foi comprada por dois homens, um ex-policial e um imã, que a prenderam em uma casa junto com outras curdas.
"Eles nos torturavam, queriam nos converter à força", conta Jinan à AFP, em Paris, onde se encontra para a publicação de seu livro, escrito junto com o jornalista francês Thierry Oberlé.
"Se negávamos, éramos agredidas, presas do lado de fora em pleno sol, obrigadas a beber água onde flutuavam ratos mortos. Às vezes, nos submetiam a choques elétricos", ela afirmou.
"Esses homens não são humanos, só pensam em morte, em matar. Usam drogas sem parar. Querem se vingar de todo o mundo. Afirmam que um dia o Estado Islâmico reinará no mundo inteiro", completou.
Em Mossul, Jinan foi levada a um imenso salão com colunas, onde dezenas de mulheres estavam reunidas. "Combatentes circulavam a nossa volta. Brincavam, davam risadas grosseiras, nos beliscavam nas nádegas. Um deles me pegou pelo rosto: 'esta tem belos seios, mas quero uma curda com olhos azuis, com feições claras. Parece que essas são as melhores. Estou disposto a pagar o preço que for'", disse o jihadista.
Trocada por uma pistola
A jovem recorda ter visto nesse mesmo mercado de escravas compradores iraquianos, sírios, mas também estrangeiros ocidentais, cuja nacionalidade não sabe determinar. As jovens mais bonitas são reservadas a clientes do Golfo, que podem pagar seu maior preço.
Nas casas onde são retidas, o dia era marcado pelas inúmeras visitas de compradores. "Há vendedores que atuam como intermediários, emires que inspecionam a mercadoria".
"Troco sua pistola Beretta pela moreninha, mas se preferir pagar o preço inteiro são 150 dólares. Aceitamos também dinares iraquianos", disse um deles.
Convencidos de que sua escrava não entendia árabe, seus "donos" falam livremente diante dela. Uma noite ela os ouve conversando:
"Um homem não pode adquirir mais de três mulheres, a menos que venham da Síria, Turquia ou do Golfo", lamenta um deles, que se chamava Abu Omar.
"É para favorecer o negócio", responde o outro, Abu Anás. "Um comprador saudita tem gastos de transporte e alimentação que um membro do Estado Islâmico não tem. Há uma cota mais alta para rentabilizar suas compras. É um bom acordo: a casa de finanças do Estado Islâmico aumenta sua renda para apoiar os jihadistas, e nossos irmãos estrangeiros ficam satisfeitos".
Acompanhada em Paris por seu marido, com o qual conseguiu se encontrar depois de sua fuga, Jinan vive atualmente em um campo de refugiados curdos no Curdistão iraquiano.
"Se voltarmos aos nossos povoados, haverá outros genocídios contra nós. A única solução seria se tivéssemos uma região nossa sob proteção internacional", conclui.


Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/refugiada-conta-%C3%A9-vida-mercado-escravas-estado-isl%C3%A2mico-184030979.html